Neste dia tivemos um trilho muito variado passando por bosques, trilhos escavados na rocha, túneis. Cada vez estávamos mais perto de Zermatt, cada vez mais o Matterhorn se dava a conhecer. Glorioso! Almoçámos numa esplanada de refúgio, onde para além do habitual pão, comemos um prato típico "rotti". Consiste numa tortilha de batata frita em palito, com um ovo por cima e que vai ao forno. Delicioso, com tudo o que se come com fome! Finalmente começámos a descer para Zermatt. Sabe bem descer, mas se for horas a fio, começam a doer os joelhos e os pés, sobretudo quando se tem um grande peso às costas. Zermatt parecia nunca mais chegar... Ai, os últimos metros custam tanto! Entrámos na cidade por um zona nova, com muitos prédios a serem construídos. Não foi preciso esperar muito tempo para ouvirmos falar Português, com respectiva pontuação que lhe é tradicional: M***a, f***-se, etc, etc. Ah, estamos em casa!
Percorremos a ruas de Zermatt, onde só há bicicletas ou carros eléctricos. Chegámos ao nosso hotel, o Banhof Hotel, que é normalmente frequentado por alpinistas credenciados como nós. Ficámos bem no centro da cidade, junto a estação de comboio. Soube-me tão bem descalçar as botas e arejar os pés (já não posso falar pelos meus colegas de quarto!). Já depois de um banho tomado e roupa (semi) lavada, fomos jantar um restaurante italiano, muito frequentado por... portugueses! Para ajudar a digestão passeámos pela cidade e só se ouvia falar português. Homens, mulheres, crianças e bebés, com uma expressão claramente "tuga" que eu reconheceria no fim-do-mundo! Little Portugal, em Zermatt!
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